Ícone do site Canal Terror

Sexta-Feira 13: impasse sobre paternidade de Jason perto do fim

Sexta-Feira 13

Parece que, finalmente, o impasse pela ‘paternidade’ de Jason Voorhees (vilão de Sexta-Feira 13) vai ser resolvido. O caso está na justiça e virou uma verdadeira bagunça entre Sean Cunningham (Horror Inc.) e Victor Miller (roteirista original). Temos acompanhado o caso desde 2019, quando o caso foi de fato para a Justiça dos EUA. O problema, basicamente, gira em torno do fato que Miller, como criador original de Jason Voorhees, solicitou o retorno dos direitos autorais de seu trabalho. Há uma lei nos Estados Unidos que permite que, após um determinado tempo, os direitos de trabalhos criativos voltem aos seus donos originais.

O problema é que Jason Cunningham e sua empresa Horror Inc. – atuais detentores dos direitos autorais – não curtiram nada a ideia de encaixar Miller nos projetos referentes ao universo de Sexta-Feira 13. Muito menos curtiram a ideia de que Miller também participasse dos lucros. No final das contas, levaram o caso para a Justiça que acabou favorecendo Miller. Ou seja, após décadas, todos os direitos autorais de Sexta-Feira 13, findados os prazos contratuais, deveriam retornar à Miller. Na sequência, Cunningham apelou e o processo voltou para a justiça.

Complicadores de Sexta-Feira 13

Um dos pontos mais complicados de todo o imbróglio é que Victor Miller é o possuidor do nome Jason Voorhees, de Crystal Lake e da ideia/conceito dos filmes, etc. Já Cunningham e a Horror Inc. são detentores da máscara de hockey e de outros elementos surgidos nos filmes posteriores. Miller então, segundo a justiça americana, é possuidor dos direitos supracitados para o território dos EUA tão somente. Enquanto a Horror Inc. tem direito para lançar em outros países.

Por óbvio, uma coisa acaba inviabilizando a outra. Não tem como lançar filme só num país, ou muito menos lançar algo de Jason sem sua característica máscara de hockey, né?

Atualização

Segundo Larry Zerner, ator da saga, o caso foi ‘atualizado’ na corte de justiça dos EUA de forma que, pelo que parece, pode estar próximo de se alcançar algum acordo final. Zerner informa que não vê mais a petição em aberto na Suprema Corte, o que pode indicar uma finalização oficial. No entanto, fica bem claro que nada vai – de fato – ser finalizado, ser acordado, se Miller e Cunningham não trabalharem juntos.

Sair da versão mobile