Piranha 3D é – atualmente – o herdeiro direto de um dos grandes nomes do terror trash, filme que hoje é até considerado cult em alguns grupos: Piranha, de 1978. A ideia de usar os peixes carnívoros, portadores de um dos mais vorazes apetites de todo o reino animal, como agentes principais do terror foi genial. Afinal, assim como em Tubarão (1975), só o fato de o terror estar debaixo d’água já é suficiente para deixar qualquer um em pânico. No entanto, como Piranha deixou claro, quando o terror age em cardume, a coisa é bem pior.
Desde então o mito das assassinas das bacias hidrográficas da América do Sul se espalhou pelo mundo por meio dos cinemas e do medo natural de ser vítima destas bestas. Não é por menos, de acordo com Guinness, o livro dos recordes, no início da década de 1980, mais de 300 pessoas teriam sido mortas quando um barco com excesso de passageiros naufragou em um rio cheio de piranhas.
Piranha 1978
Lançado pela New World Studios, o filme chegou ao Brasil em 30 de setembro. A produção foi um sucesso de público ao longo do tempo. Com orçamento na faixa de US$600 mil, arrecadou mais de US$16 milhões por todo o mundo. Apesar das péssimas avaliações da crítica, o filme que bebeu muito da fonte de Tubarão (Jaws), nadou nos seus próprios mares (ou rios). Fato é que entrou para o hall da fama do cinema B de terror e, anos depois, recebeu o status de cult.
No filme, um cardume de piranhas famintas por carne humana acaba sendo liberado nas águas dos rios de um resort e as coisas tomam proporções trágicas quando os turistas passam a ser o alimento do cardume.
O plot fez tanto sucesso que o filme recebeu continuações e até um remake, além versão de 2010, dirigida por Alejandro Aja, com grande elenco. Falaremos deste filme em outra ocasião.
Trailer de Piranha (1978)
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