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A Lenda Urbana de Yami no Sakura: O Jardim Sombrio de Hiroshima

Em meio às ruas movimentadas de Hiroshima, há um local oculto e esquecido pelos vivos, envolto por sombras que sussurram segredos indizíveis. Dizem que, após a devastação da bomba nuclear em 1945, um jardim outrora radiante tornou-se a morada de almas aflitas.

Conhecido como “Yami no Sakura” – O Jardim Sombrio – este lugar esconde mistérios insondáveis. À noite, os galhos retorcidos das árvores parecem sussurrar os lamentos daqueles que perderam a vida na explosão. Os visitantes relatam uma atmosfera pesada, carregada de tristeza e desespero.

Entre as sombras, uma figura espectral é avistada ocasionalmente. Dizem que é a alma de uma mulher que perdeu seu amado na tragédia. Seu kimono desbotado balança ao vento, e seu rosto permanece oculto, emanando uma tristeza que ecoa através do tempo.

Os corajosos que se aventuram a entrar no Jardim Sombrio falam de flores murchas que brotam do solo contaminado, lembrando os antigos cerejeiras agora banhadas em tristeza. Dizem que, ao tocar nessas flores, se pode sentir o frio toque dos espíritos que ainda vagam em busca de paz, em uma experiência que se inicia naquele momento e acompanha a pessoa durante várias noites frias ao longo de sua vida.

Os habitantes locais evitam Yami no Sakura como se fosse uma fronteira entre dois mundos. E, enquanto a cidade se ergue das cinzas, o jardim permanece como um testemunho sombrio da dor e do sofrimento que a explosão trouxe consigo.

Até hoje, a lenda persiste, ecoando pelos cantos escuros da cidade, lembrando a todos que a tragédia deixou mais do que cicatrizes físicas. Ela deixou um rastro de almas perdidas, cujos suspiros ainda podem ser ouvidos entre as folhas murcharas do Yami no Sakura.

 


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